sábado, setembro 23, 2006

O portefólio electrónico não é o portefólio de papel feito no computador!

É bom quando podemos aproveitar os nossos colegas e as discussões que temos com eles, para perceber melhor o que andamos a fazer, para esclarecer e corrigir, para fazer sínteses e avançar novas hipóteses.

Um exemplo, a propósito dos portefólios:

1- O portefólio de papel é interactivo, numa relação directa, ou, como agora está muito em voga", em tempo real. O portefólio electrónico é, por essência, distante e assíncrono.
2- O portefólio de papel tem um receptor alvo que, à partida, está definido e identificado. O portefólio electrónico é para ser tornado imediatamente público, podendo chegar a qualquer receptor indiferenciado.
3- Leva-se o portefólio de papel em mão a alguém. O portefólio electrónico vai "debaixo do nosso braço" e alguém pega nele e serve-se dele. É claro que se pode restringir o acesso ao portefólio electrónico, ou a partes dele, mas isso não faz parte da sua "primeira natureza".

Um desafio para quem faz um portefólio electrónico é o seu manuseamento:

4- O portefólio de papel, folheia-se, vai-se assim dum lado para o outro. O portefólio electrónico precisa, por um lado, que rapidamente o utilizador perceba que não se pode ir para trás ou para a frente, como se faz no portefólio de papel;
5- por outro lado, o autor do portefólio terá de tentar que a navegação entre todas as partes do portefólio se reduza ao menos número de cliques possível, aproximando ao mais possível a pesquisa do tal folhear do portefólio papel.

Sem comentários: