O blogue é parte do portefólio de aprendizagem do autor, do Mestrado em Psicologia da Educação. Pode ter acesso ao portefólio através do link "Portefólio de Aprendizagem", por baixo da fotografia, à esquerda.
segunda-feira, abril 24, 2006
Algumas experiências actuais com portfolios na Net
Pessoalmente, estou a fazer, em simultâneo, várias experiências de construção de portfolios, umas para publicação, outras que não serão publicadas. Mato dois coelhos da mesma cajadada: esclareço progressivamente para mim próprio qual a forma que mais me afinidades, satisfação e produtividade me dá, e, ao mesmo tempo, exploro tentativamente as modalidades que poderei aconselhar ou sugerir aos meus alunos do Curso Tecnológico de Acção Social para a realização dos seus trabalhos normativos. Nesta linha de ideias, desde já convido todos a visitarem o meu portfolio experimental na forma de uma página da Web, modalidade e serviço de hospedagem ou alojamento a que qualquer um pode ter acesso fácil e gratuito. O endereço é: http://fpinto.mail.googlepages.com/.
Suportes informáticos para os portfolios
Não param de aumentar as possibilidades de construir um portfolio com recurso a um computador e a programas informáticos. Existe de tudo na Net.
Uma decisão que deverá ser tomada à partida é se se trata de um portfolio para publicar na Net, ou não; quer dizer, para estar on-line, ou off-line.
Uma coisa é eu usar o computador e os programas informáticos para escrever o que no portfolio tradicional seria escrito à mão (Neste caso, os recursos informáticos reduzem-se praticamente à condição de recurso de escrita) e, posteriormente, seria levado em mão ao formador; outra coisa é eu usar os recursos informáticos na sua maior extensão e publicar o portfolio na Net, permitindo que ele seja visto por todos aqueles que, seja de que maneira seja, acedam ao meu endereço na Web (Neste caso, os recursos informáticos acrescentam à condição de recurso de escrita a condição de recurso de divulgação).
Esta decisão é importante porque o portfolio digital ou electrónico pode assumir a forma de uma página da Web. Ora se eu me decidir pela informática apenas como recurso de escrita, provavelmente haverá outras formas mais indicadas, dado que a natureza da forma webpage está directamente ligada à publicação do portfolio na Net.
Em duas pinceladas breves, diria, para já, que a informática disponibiliza para a construção de portfolios as seguintes modalidades: página (ou melhor, conjunto de páginas) na Web; blogue; curso em plataforma de acesso livre; portfolio propriamente dito, também disponibilizado por plataforma de acesso livre; apresentação em powerpoint, ou qualquer outra aplicação semelhante; mapa mental ou conceptual; modelos de curriculum vitae; processador de texto; e, é claro, duas ou mais destas modalidades combinadas entre si. O segredo, praticamente em todas estas alternativas, é um comando que dá pelo nome de link, ligação ou hiperligação.
Uma decisão que deverá ser tomada à partida é se se trata de um portfolio para publicar na Net, ou não; quer dizer, para estar on-line, ou off-line.
Uma coisa é eu usar o computador e os programas informáticos para escrever o que no portfolio tradicional seria escrito à mão (Neste caso, os recursos informáticos reduzem-se praticamente à condição de recurso de escrita) e, posteriormente, seria levado em mão ao formador; outra coisa é eu usar os recursos informáticos na sua maior extensão e publicar o portfolio na Net, permitindo que ele seja visto por todos aqueles que, seja de que maneira seja, acedam ao meu endereço na Web (Neste caso, os recursos informáticos acrescentam à condição de recurso de escrita a condição de recurso de divulgação).
Esta decisão é importante porque o portfolio digital ou electrónico pode assumir a forma de uma página da Web. Ora se eu me decidir pela informática apenas como recurso de escrita, provavelmente haverá outras formas mais indicadas, dado que a natureza da forma webpage está directamente ligada à publicação do portfolio na Net.
Em duas pinceladas breves, diria, para já, que a informática disponibiliza para a construção de portfolios as seguintes modalidades: página (ou melhor, conjunto de páginas) na Web; blogue; curso em plataforma de acesso livre; portfolio propriamente dito, também disponibilizado por plataforma de acesso livre; apresentação em powerpoint, ou qualquer outra aplicação semelhante; mapa mental ou conceptual; modelos de curriculum vitae; processador de texto; e, é claro, duas ou mais destas modalidades combinadas entre si. O segredo, praticamente em todas estas alternativas, é um comando que dá pelo nome de link, ligação ou hiperligação.
segunda-feira, abril 17, 2006
Nova missão dos Mosqueteiros
Hoje de manhã reunimos na Faculdade, a Ana, a Carla e eu. Para falar de portfolios. Procuramos pôr em comum as nossas ideias sobre este assunto e, espelhando-nos uns nos outros, lançámos ideias e antevimos estratégias para mais esta tarefa do Mestrado, que é a elaboração de um portfolio para a cadeira da Professora Veiga Simão. Penso que conseguimos deixar claro nas nossas cabeças a diferença entre um bom dossier e um bom portfolio. Conseguimos deixar claro os aspectos principais e dinâmicos do portfolio. Conseguimos chegar a um entendimento comum sobre as diferenças e as semelhanças entre um portfolio papel e um portfolio electrónico. Entendemo-nos também sobre o que ficará na esfera do arbítrio de cada um e o que poderemos planear e executar em ajuda recíproca. Delineámos em conjunto um documento que um de nós vai dar uma forma mais próxima da versão final, documento esse que nos acompanhará sistematicamente ao longo do trajecto na cadeira e que terá como função primordial auxiliar o registo criterioso de dados e elementos a recolher ao longo das aulas, seja para despoletar a produção regular de apontamentos para o diário de bordo, seja para a fixação de pontos de ancoragem onde assentarão as evidências de aprendizagens, seja, finalmente, para recolher elementos de auto-avaliação contínua. Passaremos agora a uma fase de troca epistolar, vulgo, emails, em que iremos chegar a versões definitivas de fichas e outros documentos de apoio à construção do portfolio de cada um de nós. Para já, este encontro de trabalho correu muito bem. Foi outra vez segundo o lema de "Um por todos, todos por um!"
terça-feira, abril 11, 2006
E a aventura começa!...
Olá a todos!
Este blogue destina-se a fazer parte do portfolio criado no âmbito do módulo 1 "Aprendizagem auto-regulada: ambientes educativos e formação dos professores/formadores" da cadeira "Temas de Auto-Regulação da Aprendizagem" do Mestrado em Ciências da Educação, na área de especialização de Psicologia da Educação.
O primeiro apontamento que aqui quero deixar é, por assim dizer, a confissão de um primeiro sentimento de derrota.
Sou de um tipo particular de purismo da língua materna, a língua portuguesa, que, diga-se desde já, nem sei bem identificar que purismo se trata. É um purismo, é uma intenção minha, pronto!
Tal purismo leva-me a preferir a grafia "portefólio", mas a pressão de ter de utilizar uma designação que possa ser facilmente pesquisada na Net pelo mais vulgar dos "motores de busca" levou-me a esta cedência... portfolio, em vez de portefólio.
Como disse, trata-se de um certo tipo de purismo, tão puro quanto é o estereótipo do queijo suíço, que apresentamos sempre sempre como uma coisa cheia de buracos por onde a fragilidade da substância se vai. Quer dizer, assumo sem hesitações que o meu purismo tem "buracos" de fragilidades.
Querem ver como isto dos purismos tem que se lhe diga? É asim:
Tentei socorrer-me do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, do Mestre José Pedro Machado, a referência mãe do meu designado purismo. Ora bem, nem na actualização do seu dicionário ele apresenta a grafia "portefólio". Na verdade, ele é de um purismo diferente do meu: ele grafa "porta-fólio".
Foi com José Pedro Machado que aprendi a não ser um fundamentalista da Língua, na acepção em que costumamos associar o fundamentalismo à incapacidade, à falta de abertura para mudar. Era como se eu agora pudesse dizer: Para José Pedro Machado e a Língua Portuguesa, a mesma máxima que para Marguerite Yourcenar e o devir histórico: O TEMPO, ESSE GRANDE ESCULTOR.
O Mestre Houaiss, no seu dicionário apresenta "portefólio" e "portfolio".
Das três formas, na pena destes dois Mestres, a que mais parece corresponder à concepção de (Glup!...) portfolio em causa na cadeira é mesmo a forma "portefólio". Mas, está bem, seja! Portfolio.
Seguramente com a compreensão dos Mestres.
Este blogue destina-se a fazer parte do portfolio criado no âmbito do módulo 1 "Aprendizagem auto-regulada: ambientes educativos e formação dos professores/formadores" da cadeira "Temas de Auto-Regulação da Aprendizagem" do Mestrado em Ciências da Educação, na área de especialização de Psicologia da Educação.
O primeiro apontamento que aqui quero deixar é, por assim dizer, a confissão de um primeiro sentimento de derrota.
Sou de um tipo particular de purismo da língua materna, a língua portuguesa, que, diga-se desde já, nem sei bem identificar que purismo se trata. É um purismo, é uma intenção minha, pronto!
Tal purismo leva-me a preferir a grafia "portefólio", mas a pressão de ter de utilizar uma designação que possa ser facilmente pesquisada na Net pelo mais vulgar dos "motores de busca" levou-me a esta cedência... portfolio, em vez de portefólio.
Como disse, trata-se de um certo tipo de purismo, tão puro quanto é o estereótipo do queijo suíço, que apresentamos sempre sempre como uma coisa cheia de buracos por onde a fragilidade da substância se vai. Quer dizer, assumo sem hesitações que o meu purismo tem "buracos" de fragilidades.
Querem ver como isto dos purismos tem que se lhe diga? É asim:
Tentei socorrer-me do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, do Mestre José Pedro Machado, a referência mãe do meu designado purismo. Ora bem, nem na actualização do seu dicionário ele apresenta a grafia "portefólio". Na verdade, ele é de um purismo diferente do meu: ele grafa "porta-fólio".
Foi com José Pedro Machado que aprendi a não ser um fundamentalista da Língua, na acepção em que costumamos associar o fundamentalismo à incapacidade, à falta de abertura para mudar. Era como se eu agora pudesse dizer: Para José Pedro Machado e a Língua Portuguesa, a mesma máxima que para Marguerite Yourcenar e o devir histórico: O TEMPO, ESSE GRANDE ESCULTOR.
O Mestre Houaiss, no seu dicionário apresenta "portefólio" e "portfolio".
Das três formas, na pena destes dois Mestres, a que mais parece corresponder à concepção de (Glup!...) portfolio em causa na cadeira é mesmo a forma "portefólio". Mas, está bem, seja! Portfolio.
Seguramente com a compreensão dos Mestres.
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